quinta-feira, março 31, 2011
domingo, março 27, 2011
O meu aniversario.
Esqueci-me de avisar a navegação que fiz anos no passado dia 17, deixo aqui umas imagens da minha festa..
quarta-feira, março 23, 2011
vinicius
"re"descoberto o Maktub. um antigo blog revi umas coisas que são só coisas.
"Certos olhares podem valer mais do que mil palavras; Certos momentos fazem-nos esquecer que existe um mundo lá fora. Certos gestos, parecem sinais guiando-nos pelo caminho. Certos toques parecem estremecer todo o nosso coração. Certos detalhes dão-nos certeza de que existem pessoas especiais. "Vinicius de Morais"
terça-feira, março 15, 2011
sábado, março 12, 2011
gang of four.. aqui vos deixo, grande Blog (LOJA!)
quinta-feira, março 10, 2011
blue valentine.
Blue Valentine.
Podia ter sido tudo mais, um algo mais, mais profundo,mais maior, mais perfeito, e ficou-se pelo Bom Filme.
Gostei. Fala-nos de paixões, de encantos, de perdas de encanto. Meio estupidas, creio. É um pouco a sociedade de hoje, andamos todos demasiado entretidos a crescer como diz a musica que nos esquecemos de falar, de comunicar. Nunca ha um culpado apenas, e este filme fala disso, de duvidas quesurgem porque o mundo corre depressa demais. Enquanto ha 50 anos eramos prometidos e dependentes de uma carta fechada que só se abrir após o casamento, após vermos o mundo, hoje passa-se o oposto, temos temop para experimentar tudo e cai-se no "nao saber o que quero". Sabemos o que "nao queremos", e isso é o mais importante, mas o que nao queremos exige dedicação, comunicar, conversar, dialogar, e mesmo na cultura da comunicação, onde a sociedade nos empurra a sermos competitivos em tudo e em todos momentos, onde a competição urge(estupidamente..) acabamos por nao olhar a tempo, antes do tempo estar perdido.
De facto o filme acaba com esse "talvez" no ar. ele vai embora, ela precisou do espaço, viu a criança que ficou nos braços, e o "algo maior" acaba por ficar em suspenso.
A vida de hoje, onde estou farto de gente obtusa, quadrada, futil, básica, leve onde qualquer peso é logo uma amarra, empurra-nos a sermos assim. porque nao queremos perder nada, nao podemos perder nada, e depois quando olhamos...já foi embora. É comunicar, ver a tempo, ele, ela, o lutar hoje mais que nuncadeve ser férreo, nao de uma forma de usar. eu oponho-me a isso. Usar o outro para a paixao, e saltar de Asa em Asa de nada vale. nao dá paz. eu renego isso. Mas tambem eu proprio devo ser espelho disso, tal como "tu" que lês este texto meio confuso porque ha sempre duas medidas, mas ja calhou a todos.. e o blue valentine é isso mesmo. O entender porque nao lutámos ou vimos os sinais do encanto a passar. Ainda alguns , como eu, acreditam no algo maior. nao acredito mais no supremo, deixei de ser utópico e de coisas inexplicáveis,lamento por mim, mas deixei de acreditar nisso. Assim, da mesma maneira acho estupido cair no facilitismo do mesmo estilo de vida, mesmos amigos, em tudo tem estar na mesma sintonia, o que é importante nao haja sombra de duvida. Mas, unir a frequencia, a mesma vontade leve e atractiva, ao mesmo tempo que se "luta" sem lutando por algo maior. É como procurar algo numa praia mas passeando ao mesmo tempo. Se tivermos férreas o mundo pesa imenso ,pk o mundo obriga-nos a ser assim e ninguem está para se esforçar por algo, para construir algo; se largarmos e formos utópicos, se confiarmos que as coisas vao acontecer, quando olhamos é tarde demais... Agora o misto seria, "o que tiver de ser, será", mas isso é tambem nao lutar, nao conversar, nao evoluir, nao aprender, nao ir atrás...
como alguem me disse umavez:"o comportamento do passado, deve ser predictor do comportamento do futuro".
Pessoalmente, acredito no natural, no leve, no que tem de ser, no algo maior, mas tambem acredito no comunicar, no evoluir, no falar a tempo, no lutar sem lutar. E tudo podia ter sido tao diferente no blue valentine. se foi ou nao, nao sei, o mundo acabou em fade out, e ele foi embora numa tarde de verão no 4 de Julho.
obs: é um pouco o espelho de 80% das relações de hoje em dia, temos o nosso espaço cibernético, a nossa pagina no FB, onde fazemos uma série de máscaras, temos mil amigos, socialmente activos, o "i dont wanna care"..e porque raio me vou esforçar por alguem se chego a casa e tenho mil para conhecer e que estão aqui á mão de semear?..É a sociedade que empurra? talvez, é simplesmente o encanto que desapareceu?..é verdade que tudo é obvio e nao faz sentido quando nao está bem, quando ja é tarde demais, é mais facil sair. e temos de ser assim forçosamente, mas acho que este filme é o que podia ter sido, a somar ao que foi, com uns acrescentos do que pode vir a ser ou nao.
Não se trata de um grande filme, como disse, mas um filme que espelha muito (de uma forma simples) a efemeridade das relações de hoje em dia, desses pobres coraçoes, que sem força de espirito se deixam levar pelo tempo de olhos fechados e com alguma simplicidade deixa no ar um ar de "sensaçoes" que todos sentimos, e ja fizemos sentir.
isto podia ter sido um pouco da minha historia, mas é a de muita gente que está por aí espalhada.
é um filme verdadeiro. ponto. simples.
Podia ter sido tudo mais, um algo mais, mais profundo,mais maior, mais perfeito, e ficou-se pelo Bom Filme.
Gostei. Fala-nos de paixões, de encantos, de perdas de encanto. Meio estupidas, creio. É um pouco a sociedade de hoje, andamos todos demasiado entretidos a crescer como diz a musica que nos esquecemos de falar, de comunicar. Nunca ha um culpado apenas, e este filme fala disso, de duvidas quesurgem porque o mundo corre depressa demais. Enquanto ha 50 anos eramos prometidos e dependentes de uma carta fechada que só se abrir após o casamento, após vermos o mundo, hoje passa-se o oposto, temos temop para experimentar tudo e cai-se no "nao saber o que quero". Sabemos o que "nao queremos", e isso é o mais importante, mas o que nao queremos exige dedicação, comunicar, conversar, dialogar, e mesmo na cultura da comunicação, onde a sociedade nos empurra a sermos competitivos em tudo e em todos momentos, onde a competição urge(estupidamente..) acabamos por nao olhar a tempo, antes do tempo estar perdido.
De facto o filme acaba com esse "talvez" no ar. ele vai embora, ela precisou do espaço, viu a criança que ficou nos braços, e o "algo maior" acaba por ficar em suspenso.
A vida de hoje, onde estou farto de gente obtusa, quadrada, futil, básica, leve onde qualquer peso é logo uma amarra, empurra-nos a sermos assim. porque nao queremos perder nada, nao podemos perder nada, e depois quando olhamos...já foi embora. É comunicar, ver a tempo, ele, ela, o lutar hoje mais que nuncadeve ser férreo, nao de uma forma de usar. eu oponho-me a isso. Usar o outro para a paixao, e saltar de Asa em Asa de nada vale. nao dá paz. eu renego isso. Mas tambem eu proprio devo ser espelho disso, tal como "tu" que lês este texto meio confuso porque ha sempre duas medidas, mas ja calhou a todos.. e o blue valentine é isso mesmo. O entender porque nao lutámos ou vimos os sinais do encanto a passar. Ainda alguns , como eu, acreditam no algo maior. nao acredito mais no supremo, deixei de ser utópico e de coisas inexplicáveis,lamento por mim, mas deixei de acreditar nisso. Assim, da mesma maneira acho estupido cair no facilitismo do mesmo estilo de vida, mesmos amigos, em tudo tem estar na mesma sintonia, o que é importante nao haja sombra de duvida. Mas, unir a frequencia, a mesma vontade leve e atractiva, ao mesmo tempo que se "luta" sem lutando por algo maior. É como procurar algo numa praia mas passeando ao mesmo tempo. Se tivermos férreas o mundo pesa imenso ,pk o mundo obriga-nos a ser assim e ninguem está para se esforçar por algo, para construir algo; se largarmos e formos utópicos, se confiarmos que as coisas vao acontecer, quando olhamos é tarde demais... Agora o misto seria, "o que tiver de ser, será", mas isso é tambem nao lutar, nao conversar, nao evoluir, nao aprender, nao ir atrás...
como alguem me disse umavez:"o comportamento do passado, deve ser predictor do comportamento do futuro".
Pessoalmente, acredito no natural, no leve, no que tem de ser, no algo maior, mas tambem acredito no comunicar, no evoluir, no falar a tempo, no lutar sem lutar. E tudo podia ter sido tao diferente no blue valentine. se foi ou nao, nao sei, o mundo acabou em fade out, e ele foi embora numa tarde de verão no 4 de Julho.
obs: é um pouco o espelho de 80% das relações de hoje em dia, temos o nosso espaço cibernético, a nossa pagina no FB, onde fazemos uma série de máscaras, temos mil amigos, socialmente activos, o "i dont wanna care"..e porque raio me vou esforçar por alguem se chego a casa e tenho mil para conhecer e que estão aqui á mão de semear?..É a sociedade que empurra? talvez, é simplesmente o encanto que desapareceu?..é verdade que tudo é obvio e nao faz sentido quando nao está bem, quando ja é tarde demais, é mais facil sair. e temos de ser assim forçosamente, mas acho que este filme é o que podia ter sido, a somar ao que foi, com uns acrescentos do que pode vir a ser ou nao.
Não se trata de um grande filme, como disse, mas um filme que espelha muito (de uma forma simples) a efemeridade das relações de hoje em dia, desses pobres coraçoes, que sem força de espirito se deixam levar pelo tempo de olhos fechados e com alguma simplicidade deixa no ar um ar de "sensaçoes" que todos sentimos, e ja fizemos sentir.
isto podia ter sido um pouco da minha historia, mas é a de muita gente que está por aí espalhada.
é um filme verdadeiro. ponto. simples.
terça-feira, março 08, 2011
todo o carnaval tem o seu fim.
e assim se foi mais um carnaval. todo o carnaval tem o seu fim. é o que diz a musica.
Foi um bom Carnaval de 2011.
ponto.
obs: em modo vidro azul com uma ressaca e carente de caricias malicias na nuca. :)
Foi um bom Carnaval de 2011.
ponto.
obs: em modo vidro azul com uma ressaca e carente de caricias malicias na nuca. :)
sábado, março 05, 2011
time of my life.
From the east to the south
I tongue the roof of my mouth
To new days of doubt without you
First gear
I face the trouble ahead
Final word has been said
Long distance spread between us
I tell myself to
Hold on
It wont be long
Till I grow through this struggle
Time to wake up
Find my soul
Happy without you
Happy without you
Happy without you
Happy without you
Happy without you
Not called for weeks now
Six days without sleep means
I am a slave to my early grave
If I do not be brave, behave
Seize myself out of this mess
I have created of myself, yet again
Yet again I say
Hold on
It wont be long
till I grow through this struggle
Time to wake up
Find my soul
Happy without you
Happy without you
Happy without you
Happy without you
Happy without you
We go on
Heart beats strong
Still whole
Unbroken
As we divide
Our love, goodbye
Thanks for the time
Time of my life
Happy without you
Happy without you
Happy without you
Happy without you
Time
Time
Of my life
Time
Time
Of my life (So happy without you)
Time
Time
Of my life
Thanks for the time of my life (Happy without you)
Happy without you
Happy without you
o rui zink diz umas coisas acertadas..
Tratam-nos mal, mas querem que as tratemos bem. Apaixonam-se por serial-killers e depois queixam-se de que nem um postalinho. Escrevem que se desunham. Fingem acreditar nas nossas mentiras desde que tenhamos graça a pregá-las. Aceitam-nos e toleram-nos porque se acham superiores. São superiores. Não têm o gene da violência, embora seja melhor não as provocarmos. Perdoam facilmente, mas nunca esquecem. Bebem cicuta ao pequeno-almoço e destilam mel ao jantar. Têm uma capacidade de entrega que até dói. São óptimas mães até que os filhos fazem 10 anos, depois perdem o norte. Pelam-se por jogos eróticos, mas com o sexo já depende. Têm dias. Têm noites. Conseguem ser tão calculistas e maldosas como qualquer homem, só que com muito mais nível. Inventaram o telemóvel ao volante. São corajosas e quando se lhes mete uma coisa na cabeça levam tudo à frente. Fazem-se de parvas porque o seguro morreu de velho e estão muito escaldadas. Fazem-se de inocentes e (milagre!) por esse acto de vontade tornam-semesmo inocentes. Nunca perdem a capacidade de se deslumbrarem. Riem quando estão tristes, choram quando estão felizes. Não compreendem nada. Compreendem tudo. Sabem que o corpo é passageiro. Sabem que na viagem há que tratar bem o passageiro e que o amor é um bom fio condutor. Não são de confiança, mas até amais infiel das mulheres é mais leal que o mais fiel dos homens. São tramadas. Comem-nos as papas na cabeça,mas depois levam-nos a colher à boca. A única coisa em nós que é para elas um mistério é a jantarada de amigos – elas quando jogam é para ganhar. E é tudo. Ah, não, há ainda mais uma coisa. Acreditam no Amor com A grande mas, para nossa sorte, contentam-se com pouco.
Rui Zink, in "Jornal Metro"
Rui Zink, in "Jornal Metro"