quarta-feira, novembro 30, 2011
terça-feira, novembro 29, 2011
pergunta.
as portuguesas que me desculpem, mas ... são muito raras.
obs: porque é que voces sao (quase) todas tao convencidas?
segunda-feira, novembro 28, 2011
domingo, novembro 27, 2011
a musica actual.
Já nem precisamos de postular um génio maligno por detrás dos desígnios humanos, tão evidente se tornou, ao longo dos séculos, a ilógica que governa o mundo. Ali duas jovens adultas, podiam ser mães, agridem, esmurram, pontapeiam brutalmente uma outra jovem, mais nova, sem que ninguém a auxilie. Antes pelo contrário, outros jovens nas imediações do acontecimento limitaram-se a gravar a cena para depois a exibirem no pardieiro da comunicação. A justiça actuou e o bastonário dos advogados, indignado com uma suposta exemplaridade da justiça, falou de perseguição medieval. Como é óbvio, a jovem agredida não era filha do bastonário. Não muito distante de onde tudo isto se passou, uma casa foi selada porque lá dentro mais de uma dúzia de crianças ficavam ao cuidado de uma ama com métodos de aquietação orientais. Uma novidade neste tipo de técnicas, o uso das bofetadas, do medo, da coerção para manter calados meninos em idade de fazer muito barulho. Alguns pais confiavam na ama, a ponto de a julgarem uma espécie de avó ao cuidado de quem os petizes ficavam enquanto a vida obrigava a afazeres que, nas sociedades em que vivemos, se sobrepõem, em importância e urgência, à educação dos filhos. Na China um jovem vende um rim para poder comprar um iPod e um iPad. A mãe só deu pelo negócio ao ver a cicatriz no tronco do filho. Salvas as devidas proporções, o cenário é de guerra. Não é preciso surfar debaixo de bombardeamentos de napalm, nem trazer à selva as coelhinhas da Playboy. A nossa capacidade de ajuizar os dias está por horas, a nossa moral ficou enterrada num mar de sangue e de lama. Há muito fomos tomados pela insanidade, nada de novo para quem esteja minimamente atento. Bem vistas as coisas, o apocalipse é esta morte lenta e nós vamos rio acima ao encontro do tal génio maligno sem nos darmos conta da sua presença por todo o lado. O absurdo delimita o campo de acção onde tudo é hoje possível. Por mais cuidadosos que sejamos na colocação dos pés não nos livraremos de pisar, aqui e acolá, a mina da estupidez, fazendo coisas das quais só não nos arrependemos por orgulho, vergonha ou medo. A guerra leva isto ao limite, é claro. A guerra é uma situação limite, apaga, ou pelo menos obscurece, aquela linha indefinível, mas que todos intuem, entre o bem e o mal, a sanidade e a loucura. Loucos estamos todos, e não é de agora, por julgarmos viável a captura do génio maligno, como se essa missão pudesse resolver os nossos problemas. Os problemas começam em nós próprios, no desequilíbrio das emoções, na incompetência para gerir fobias, desejos, ambições, na rotina com que a vida nos armadilha a vontade, na fraqueza crítica e autocrítica do espírito. Por mais defeitos que tivesse, Sócrates, o original, estava cheio de razão quando apregoava o autoconhecimento. É tudo o que nos resta. Se não nos levar à sabedoria, leve-nos, pelo menos, a uma menor estupidez.
disse o individuo.
http://universosdesfeitos-insonia.blogspot.com/
disse o individuo.
http://universosdesfeitos-insonia.blogspot.com/
sexta-feira, novembro 25, 2011
quinta-feira, novembro 24, 2011
a proposito.
"So much changed so quickly in the first half of the 90s," says Grohl. "People will tell me how really good that music was, and I agree – a lot of really good music became popular. There was a much more open musical environment and atmosphere. But then it ended up choking itself in a weird way. There were so many bands getting signed from garages and basements from around the country. It was like you left school and had three options: you could either go to college, backpack across the country or start a band and get a record contract – and if it didn't stick, that was when you'd have to go out and get a real job."
"Novoselic points out that, "We were the last musical phenomenon before online took hold. In 1999, Napster happened and nothing's been the same since. Now you have to pull people into the music, whereas before everything was pushed out toward the people. The playing field was levelled but now it's so vast that people have to work harder to be heard."
"Novoselic points out that, "We were the last musical phenomenon before online took hold. In 1999, Napster happened and nothing's been the same since. Now you have to pull people into the music, whereas before everything was pushed out toward the people. The playing field was levelled but now it's so vast that people have to work harder to be heard."