sexta-feira, setembro 11, 2009

pronto

e pronto..que bem que me sabe desabafar.(voces nao sabem do que eu tou a falar,mas alguem sabe).

obs:cala-te e nao comentes isto.

8 comentários:

  1. ahaha sou eu!!

    porque tas com vergonha é???!!!

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  2. As mais das vezes basta que nos 'oiçam', melhor ainda quando nos 'compreendem'...uma verdadeira sensação de desafogo, que nos liberta e nos faz respirar 'livres'...

    M.

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  3. o ser livre ajuda quando sabe bem,quando nao sabe.
    "(...)mas eram culpas as suas mais desculpas(...), sou uma prisao de que fujo a que regresso"...
    Pluto-Prisao
    (claro que sabes que musica é).

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  4. Sartre dizia “(...) je suis condamné à être libre. Cela signifie qu'on ne saurait trouver à ma liberté d'autres limites qu'elle-même ou, si l'on préfère, que nous ne sommes pas libres de cesser d'être libres." (L'Être et le Néant)

    Eu digo...
    ‘Ser livre’ não é para ‘ajudar’... :)
    Ser livre é sermos nós mesmos e o mundo (ao mesmo tempo),
    Ser livre, é sabermos para onde não vamos...

    “Prisão” de nós mesmos? Ou “prisão” ‘nós próprios’? Se ‘és’ uma “prisão” como podes dela fugir? E como podes ‘a ela’ não regressar?
    Penso (talvez mal...) que não és uma prisão, mas que (tão somente) te aprisionas.

    M.

    p.s. ...'sem medos'...

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  5. eu sou demasiado simples. nao sou mesmo tao inteligente que consiga sintetizar,creio que sou mais uma"esponja",como alguem disse,todos uma esponja que vai absorvendo o que nos rodeia,creio.
    Se ninguem disse,está dito,mas acho que sim..
    eu sou simples,je comprends perfectement monsieur sartre,et je sais que toujours nous sommes condamné á prendre les limits qu'il ya pour notres vies.(tenho o frances demasiado enferrujado),mas..
    o ser"eu mesmo" nao me tem ajudado muito,de todo,mentira..ajudou em alguns momentos,mas canso-me de ser eu ás vezes,queria uma coisa simples,indiferente,simples,"que nao me aprisione" possivelmente.
    é estranho estares a esventrar-me os sentimentos e eu estar de vendas colocadas. ou tambem tu o estás?..vou acreditar que sim.
    tu tambem tens as tuas prisoes que regressas mais dia menos dia.(dejavu agora..)devo tar cansado.
    hoje nao fiz nada e senti-me uma merda por isso.
    obs:devo deixar de me censurar?!..
    tou a ouvir The darkest Star dos Depeche,e tu?

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  6. Não sei se te percebo…‘demasiado simples’, ‘não tão inteligente’? ‘Absorver o que nos rodeia’…quem se alheia do mundo é mais complexo? Não será ‘menos simples’ ingerirmos o que está à nossa volta – nem que seja apenas um bocadinho daquilo que os nossos sentidos (todos eles) apreendem do exterior? Aquela lágrima, aquele sorriso, aquele toque, aquele abraço, aquele beijo, aquela árvore que se expõe, aquela água que reflecte tudo, aquela imagem que não conseguimos fotografar, mas que nos ficou na memória… as memórias…as ‘estórias’, nunca mais me ‘calaria’ :) o que nos rodeia contribui para aquilo que somos… ignorar o mundo seria solidão… nem sequer seria ser ‘demasiado simples’ seria ser demasiado vazio…
    O ser humano tem uma tendência para complicar (detesto generalizar, mas…)…queres simples, torna as coisas mais simples, se estás preso, liberta-te, sobretudo ‘deslarga’ o que te consome, abraça o que te alivia...
    As vendas estão nos olhos de todos os que só vêem aquilo que querem ver e fecham os olhos (fogem) perante realidades – por vezes sentidas como cruéis – menos ‘como queríamos que fossem’…
    O desconhecido é, de facto, um medo atávico (e quando estamos no campo da alma e não do corpo, creio que mais ainda…), mas também ouvi dizer que há um fascínio pelo abismo…sim, eu também estou de olhos vendados…conheço-te (a ti) tal e qual como me conheces (a mim)… mas não desgosto da sensação… e tu?
    ‘Prisões’ tenho muitas, a elas retorno ‘over and over again’, até que me canso de lutar pelo ‘inalcançável’ e questiono o porquê de não ter conseguido (até então) e se valerá a pena persistir…as mais das vezes não vale…outras tenho das quais não pretendo fugir, são reconfortantes, seguras, apaziguantes…
    Não te deixes vencer pelo cansaço, és mais do que isso, tenho a certeza…nem te ‘extenues’ com a censura, auto crítica sim, mas desgaste, aquele que enfraquece, não…

    M.
    p.s. “Louis, I think this is the beginning of a beautiful friendship”…

    …a ouvir…neste preciso momento “Sexual Healing”, Ben Harper

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  7. sim, que sinto que nao tenho estaleca para os teus comentários.como é que vieste aqui cair?!

    ok,estamos de acordo,que mais vale absorver e deixarmos que o que nos rodeia nos toque,do que andarmos a vegetar por aí, concordo e subscrevo.mas ás veze...sabe bem alguma indiferença,creio. Isto nao sao maus karmas,nem más energias,e ha mil coisas por lutar,nao morreu ninguem,pessoalmente tive no passado recente uam historia que me trespassou por completo e dei a volta,e sinceramente acho que é tudo muito mais basico do que o imaginamos.È o teimar em complicar,ou a fazer as coisas complexas desnecessariamente creio.
    O desconhecido e os medos,que se lixe,é preciso é AGIR,Reagir,(lembrei-me dum slogan que se dizia na altura do 25 Abril"Acçao reacçao,o pao educaçao..ou era uma musica do sergio godinho?!..ja nao sei bem ao certo,mas secalhar tas a ver qual é)
    Neste momento sinto-me em PREC, isso sim,é mais um PREC Sentimental e de modus vivendi..talvez da inércia e algumas duvidas que ficaram pelos ultimos 15 dias de agosto e 10 de setembro possivelmente.
    nao me vou deixar vencer pelo cansaço,nunca deixei,canso-me é de estar sempre a tirar o pó do corpo e da roupa quando caiu e lá tenho que me levantar.E isto nao é nenhum desabafo.
    Ambos de olhos vendados,que assim seja.
    e tu (m),para ti é o final dum verao,ou é um inicio de outono?..ja tens saudades das noites de verao e das tardes com os amigos no dolce fare niente,ou ja sabe bem uma chuvinha,casaco pelos ombros e um cha verde?!

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  8. Fizeste-me rir!
    Sem dúvida, é tudo muito “mais básico”, mas nada como passar por certas vicissitudes (e ultrapassá-las) para nos apercebermos que, normalmente, não atribuímos às ‘coisas’ (pessoas incluídas lol) o valor que lhes é devido, ou sobrevalorizamos ou subvalorizamos. Infelizmente, já tive uma boa quota parte de tristezas e nesse aspecto estou muito melhor ☺ “quae sunt Caesaris, Caesari”.
    Gosto do teu ‘tom de voz’: agir e/ou reagir! Resoluções em curso e mudanças que se avizinham? Isso promete… quanto à inércia, às dúvidas e respectivo espaço temporal (porque não “é” um desabafo …) abster-me-ei, mas não sem antes dizer (não me consigo conter…) que, desconhecendo em absoluto que sabre te pungiu, e sendo facto que é mais fácil ‘falar’ do que ‘fazer’: não vale a pena chorar por coisas que podem ser substituídas por iguais ou parecidas...(alegórica ou metaforicamente falando), e o tempo, esse, passa num instante...olhar para ‘ontem’ o quanto baste, mas pensar no ‘hoje’, vislumbrando, suavemente, o ‘amanhã’ – se estivesses sempre caído seria pior e a roupa lava-se (o corpo também, aliás..) e o pó..apenas incomoda, mas não mancha...
    Olhos vendados que a pouco e pouco se vão encontrando e descobrindo...
    Diria que é uma continuação (não gosto muito desta palavra, mas não me ocorre outra...), mas a ter de optar pelo fim ou pelo início, escolheria sempre o começo do Outono, não que dispense o “dolce fare niente” ou uma noite quente, mas sim, a chuva, um agasalho leve, um chá (porque não verde☺) ou mesmo, um bom vinho noite dentro aliciam-me...

    p.s. “estaleca” é coisa que não te falta e “amigo de amiga minha meu amigo é”☺

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