quinta-feira, maio 27, 2010

Casa. um dos sons do dia.

Era tudo quando ela me dizia "bem vindo a casa" numa voz bem calma
Acabado de entrar pensava como reconforta a alma
Nunca tao poucas palavras tiveram tanto significado
E de repente, era assim do nada, como um ser iluminado
Tudo fazia sentido, respirar fazia sentido
Andar fazia sentido, todo o pequeno pormenor em pensamento perdido
Era isto que realmente importava nao qualquer outro tipo quatificacao
Nao o que se ganhava, nao o que diziam de nós, nao nao nao
Um novo carro, uma boa poupanca, nem sequer a familia ou a tal alianca
Nada, apenas duas palavras, um artigo formavam resposta universal
A minha pedra filosofal, seguia pra dentro do nosso pequeno universo
Um pouco disperso, pronto, disponivel para ser submerso
Naquele mar de temperatura amena que a minha pequena abria para mim
Sempre tranquila e serena

Tento ter a forca pra levar o que e' meu
Sei que 'as vezes vai tambem um pouco de nós
Devo concordar que 'as vezes falta-nos a razao
Mas nem no que ha' razoes para nos sentirmos tao sós
Vem fazer de conta, eu acredito em ti
Estar contigo e' estar com o que julgas melhor
Nunca vamos ter o amor a rir para nós
Como queremos nós ter um sorriso maior

Bem vindo a casa dizia quando saia de dentro dela
Bonito paradoxo inventado por aquela dama bela
Em dias que o tempo parou, gravou, dancou
Nao tou capaz de ir atras mas vou porque isso
Trapalhao perdi a chave nem sei o meu caminho
Nestes dias difusos em que ando sozinho, de fino
'A procura de uma casa nova do caixao ate' 'a cova
O percurso e' duro em toda'linha sempre 'a prova

Tento ter a forca pra levar o que e' meu
Sei que 'as vezes vai tambem um pouco de nós
Devo concordar que 'as vezes falta-nos a razao
Mas nem no que ha' razoes para nos sentirmos tao sós
Vem fazer de conta, eu acredito em ti
Estar contigo e' estar com o que julgas melhor
Nunca vamos ter o amor a rir para nós
Como queremos nós ter um sorriso maior

Por isso escrevo na esperanca que ela ouca o meu pedido
De desculpas, de socorro, de abrigo, nao consigo
Ver uma razao para continuar a viver sem a felicidade do meu lado
Da minha, casa doce casa, ja' ouviram falar?
E' o refugio de uma mulher que Deus ousou criar
Com o simples e unico proposito, de me abrigar
Nao vejo a hora de voltar la para dentro, faz frio ca' fora
Faz tanto frio ca' fora, que eu ja', nao vejo a hora

Tento ter a forca pra levar o que e' meu
Sei que 'as vezes vai tambem um pouco de nós
Devo concordar que 'as vezes falta-nos a razao
Mas nem no que ha' razoes para nos sentirmos tao sós
Vem fazer de conta, eu acredito em ti
Estar contigo e' estar com o que julgas melhor
Nunca vamos ter o amor a rir para nós
Como queremos nós ter um sorriso maior



Sem comentários:

Enviar um comentário