quarta-feira, dezembro 14, 2011

Drive, the Movie.

Drive.

Los Angeles 80's/90's.. já a ser levado pelo generico e pela banda sonora.
O Filme vai ser isto, estético, volátil, um individuo sem nome, cheio de estilo.uma função, controlo absoluto das ruas e das estradas e velocidade com fartura no asfalto escaldante.
Luzes néon, cores difusas, um breve segundo mundo underground, personagens tipicas como se fossem de uma banda desenhada.
Vemos carros, casacos de ganga, uma empatia, personagens que nao sabemos muito bem de onde surgem, mas quando estão e cena nunca nos deixam indiferentes.
Como ja disse, nao temos grandes dialogos, temos sim personagens. camisas rouxas, fatos de treino, chapéus, aneis, calças justas e stripper's... temos um leve silencio, a banda sonora a acompanhar ao fundo cena após cena, e sem darmos por isso o filme arranca.
Temos elevadores que nos encandeiam, temos acções em slow motion, e um personagem sem nome que traz aqueles rostos sem uma reacção que seja para nós podermos receber seja o que for.
Não é o filme do ano, não é um épico, é barato, mas íconico com fartura.
daqui a uns anos alguem fará um remake, alguem se lembrará do filme do que trouxe á baila, e pelo carnaval(como ja tinham anunciado na ipsilon), se aparecer alguem com luvas de cabedal e um casaco com um escorpiao nas costas nao se admirem.


vale a pena. nao suscita muitas metáforas, nao suscita muitos devaneios, é como conduzir um carro potente...conduz-se, devora-se a estrada..sente-se e nada mais.
sente-se o carro a passar pelas ruas, sentes-se as luzes, sentimos o rosto fechado, sentimos aqueles passeios a velocidades vertiginosas pela cidade, é um filme solitário (isto está a ser escrito horas depois..)..é um filme de cidades anonimas, de essencias e coisas que sao dificeis de explicar. como se fosse a metáfora do escorpião e da rã...que era mais forte. para o Amor, ou para a Morte.

muito bom.

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