chame-se cliché, chame-se banal, chame-se o que se quiser.
Sabado á noite fomos sair um pouco, pelo caminho passamos pelo hospital onde um amigo estava á espera que "a miuda nascesse". Chegamos, ele desceu e ficamos á conversa enquanto fumavamos um cigarro. Hospital meio parado, aquele ambiente de serenidade trémula. Ela, lá em cima desde as 10, estava em trabalho de parto. Ele , á porta, la em cima, cá em baixo, um cigarro, dois cigarros.."pouco comi hoje". Ficamos á conversa, o telefone tocou, "olha, vai nascer daqui a pouco"...foi-se embora, subiu as escadas.
hoje ja são pais.
fico feliz por eles, que tenham toda a sorte do mundo. isto como se sabe, é tudo um passar de boas ou más vibrações, comunicações, sentimentos seja o que for.. é algo Bom que lhes desejo.
Parabens aos papás!
(nao posso revelar a historia deles, mas quem sabe se um dia nao tenho uma parecida)
Á noite, a ver um genérico assaltou-me esta musica do Carlos Mendes, 1972, eurovisao.
vejam o video por LX, onde ele passa no seu alfa descapotavel branco, Belém, e vao entre amigos passear pelo Tejo entre abraços e beijos.
fica a letra.
Que venha o sol o vinho as flores
Marés canções todas as cores
Guerras esquecidas por amores;
Que venham já trazendo abraços
Vistam sorrisos de palhaços
Esqueçam tristezas e cansaços;
Que tragam todos os festejos
E ninguém se esqueça de beijos
Que tragam prendas de alegria
E a festa dure até ser dia;
Que não se privem nas despesas
Afastem todas as tristezas
Pão vinho e rosas sobre as mesas;
Que tragam cobertores ou mantas
O vinho escorra pelas gargantas
E a festa dure até às tantas;
Que venham todos de vontade
Sem se lembrarem de saudade
Venham os novos e os velhos
Mas que nenhum me dê conselhos!.
Sejas bem-vinda Francisca!
Sem comentários:
Enviar um comentário