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sábado, maio 31, 2008

Lounge Act





Truth - covered in security
I can't let you smother me
I'd Like to, but it couldn't work
Trading off, taking turns
Don't regret a thing
And I've got this friend, you see
Who makes me feel and I
Wanted more than I could steal
I'll arrest myself, I'll wear a shield
I'll go outta my way to prove I still
Smell her on you

Don't - tell me what I wanna hear
Afraid of never knowing fear
Experience anything you need
I'll keep fighting jealousy
'til it's fucking gone

And I've got this friend, you see
Who makes me feel and I
Wanted more than I could steal
I'll arrest myself, I'll wear a shield
I'll go outta my way to prove I still
Smell her on you

Truth - covered in security
I can't let you smother me
Like to but it couldn't work
Trading off, taking turns
Don't regret a thing
And I've got this friend, you see
Who makes me feel and I
Wanted more than I could steal
I'll arrest myself, I'll wear a shield
I'll go outta my way to make you a deal
We've made a pact to learn from who
And ever we want without new rules
We'll share what's lost and what we grew
They'll go out of their way
To prove they still

Smell her on you
They still, Smell her on you
Smell her on you

terça-feira, maio 27, 2008

O primeiro de muitos de Seu Jorge



já era tempo..
"quem nem a Rita á Dora"



("que eu acho que aqui toda a gente gosta de samba!")

O Chico falou
Que a Rita levou
O sorriso dele o assunto
Eu senti seu sofrer, mas pergunto
Se o meu ele ia guentar
A quem tanto queria um presunto
Dei meu corpo morrendo de amar
Onde havia um horizonte defunto
Pus um sol a brilhar

Num instante eu tirei
Suas mãos lá do tanque
Presenteei
Máquina de lavar
Contratei pra passar
Dona Sebastiana
Testemunha ocular do esforço que fiz
Para ver tudo azul
Que até Carvão e Giz
Teriam final feliz na África do Sul

Acontece, ó chico
Você mesmo diz
Que a Rita levou o que era de direito
Acontece que a Dora sem Ter o direito
Levou tudo que eu ia lhe dar
Se não deu pra formar um conjunto
O meu som não podia dançar
Se não deu pra gente ficar junto
É um lá, outro cá.
Lhe dediquei
Lhe dediquei, uma trova, um soneto, um samba canção
Mais é que a danada não tem coração
Tem não, tem não
Sem mais, sem menos, resolve ir embora.

Luis Carlos Da Vila

5 spots.

5 bons videos(digo eu..)




way of life


só se pode fazer isto,nada mais.

domingo, maio 25, 2008

gone.




Tilling my own grave to keep me level
Jam another dragon down the hole
Digging to the rhythm and the echo of a solitary siren
One that pushes me along and leaves me so

Desperate and ravenous,
So weak and powerless over you

Someone feed the monkey while I dig in search of China
White as Dracula as I approach the bottom

Desperate and ravenous,
So weak and powerless over you

Little angel go away
Come again some other day
The devil has my ear today
I'll never hear a word you say
Promised I would find a little solace
And some peace of mind
Whatever just as long as I don't feel so

Desperate and ravenous,
So weak and powerless

Desperate and ravenous,
So weak and powerless
Over you.

Manuel Cruz

http://www.fogefogebandido.com/




TU DISSESTE
[Adolfo Luxúria Canibal / Miguel Pedro]


Tu disseste "quero saborear o infinito"
Eu disse "a frescura das maçãs matinais revela-nos segredos insondáveis"
Tu disseste "sentir a aragem que balança os dependurados"
Eu disse "é o medo o que nos vem acariciar"
Tu disseste "eu também já tive medo. muito medo. recusava-me a abrir a janela, a transpôr o limiar da porta"
Eu disse "acabamos a gostar do medo, do arrepio que nos suspende a fala"
Tu disseste "um dia fiquei sem nada. um mundo inteiro por descobrir"
Eu disse "..."

Eu disse "o que é que isso interessa?"
Tu disseste "...nada"

Tu disseste "agora procuro o desígnio da vida. às vezes penso encontrá-lo num bater de asas, num murmúrio trazido pelo vento, no piscar de um néon. escrevo páginas e páginas a tentar formalizá-lo. depois queimo tudo e prossigo a minha busca"
Eu disse "eu não faço nada. fico horas a olhar para uma mancha na parede"
Tu disseste "e nunca sentiste a mancha a alastrar, as suas formas num palpitar quase imperceptível?"
Eu disse "não. a mancha continua no mesmo sítio, eu continuo a olhar para ela e não se passa nada"
Tu disseste "e no entanto a mancha alastra e toma conta de ti. liberta-te do corpo. tu é que não vês"
Eu disse "o que é que isso interessa?"
Tu disseste "...nada"

Eu disse "o que é que isso interessa?"
Tu disseste "...nada"

sábado, maio 24, 2008

pois..


Isto sim!!

Marterkraft...Street Justice!



Dançar isto numa praia cheia de gente, um calor imenso,caipirinhas tudo maluco e elas com calções,pernas bronzeadas e torneadas,cabelo apanhado,franjas e ombros á mostra.
got it?! :)

sexta-feira, maio 23, 2008

PÁRA TUDO!!PÁRA..TUDO!!!






by Blitz


Manel Cruz lança Foge Foge Bandido a 1 de Junho

Disco duplo vem acompanhado de um livro e já pode ser encomendado. Há música para ouvir no site do Bandido.

O primeiro trabalho de Foge Foge Bandido, projecto de Manel Cruz, é lançado no próximo dia 1 de Junho.

Trata-se de um disco duplo, que chega acompanhado de um livro ilustrado com 140 páginas e que pode ser pré-encomendado na loja on-line portuguesa CDGO.com .

O Amor Dá-me Tesão/Não Fui Eu Que Estraguei é o título do disco-livro, lançado pela editora Turbina, a mesma pela qual Nuno Prata, ex-baixista dos Ornatos Violeta, lançou Todos os Dias Fossem Estes/Outros .





Algumas das músicas de O Amor Dá-me Tesão/Não Fui Eu que Estraguei , como «Um Tempo Sem Mentira», «As Nossas Ideias», «Acorda Mulher» ou «Noções para Viver Sem Ti», já podem ser escutadas em streaming no site do Bandido .

Na mesma página, encontram-se as letras, os vídeos e os créditos dos 80 (!) temas incluídos no duplo álbum, bem como a curta-metragem Quando Eu Morrer , com música de Manel Cruz.

Há mais de um ano, Manel Cruz falou à BLITZ sobre este projecto, adiantando tratar-se de «uma coisa que vejo mais como um objecto. Se calhar requer uma predisposição, como um livro ou um filme, é mais esse tipo de desfrute».

Também o baptismo do Bandido foi explicado então: «O Kinörm [baterista dos Ornatos Violeta] mandou-me um postalzinho de Natal e pôs lá “foge foge bandido”, com uma fotografia minha todo descabelado, todo ressacado. É uma piada de amigos e soou fixe».

LP, hoje às 14:53

obs: estas merdas deixam-me nervoso, fico sem saber o que fazer. Apetece-me dar um mortal encarpado com saída á retaguarda como se nao houvesse amanhã.

inspiração por um acesso restrito. 1



(Bom fim-de-semana)

Tindersticks no Sudoeste.


Tindersticks, Shout Out Louds, Balkan Beat Box e Make Model são os quatro nomes hoje anunciados para o cartaz do festival Sudoeste TMN. Os bilhetes já se encontram à venda e custam 75 euros (válidos para os quatro dias).

O festival realiza-se entre os dias 7 e 10 de Agosto na Zambujeira do Mar, como habitualmente, e conta, além dos artistas agora anunciados, com os seguintes nomes inscritos no cartaz: Björk, Franz Ferdinand, Goldfrapp, Chemical Brothers, Cut Copy, Nitin Sawhney, Tinariwen, Jorge Palma, Vanessa da Mata, Rita Redshoes, Junior Boys, Fat Freddy's Drop, Fanfarlo, Yael Naim e Melee, além da companhia teatral La Fura dels Baus e da Samsung Experience, uma zona electrónica especial.

De facto nao seria nada má ideia,parece-me um festival bem mais adulto sem ser daquela juventude desmamada que curte andar aos saltos e usar amarelo "porque é fx ser feliz ainda que nao tenha a puta da noção do que ando aqui a fazer"..
Gostava de ir,quem sabe.

quinta-feira, maio 22, 2008

Destrutivo







estranha a sensação de destruição que transmite.Ainda que todo o videoclip tenha o objectivo de suplantar a musica,se ouvirmos este som de olhos fechados,a energia é a mesma..muito bom.

Pensamento do Dia.




"... Olhando tudo com amor e espírito crítico e a tudo podendo discutir e a tudo podendo por em dúvida, menos que somos gente e nos têm de tratar como gente e a todos como gente havemos de tratar."

Agostinho da Silva

Tarantino's Mind



Grandes dois actores..e uma teoria que dá que pensar! muito bom!!

bora andar de carro..

muito bom...ahahhaha

quarta-feira, maio 21, 2008


Já não me importo

Já não me importo
Até com o que amo ou creio amar.
Sou um navio que chegou a um porto
E cujo movimento é ali estar.

Nada me resta
Do que quis ou achei.
Cheguei da festa
Como fui para lá ou ainda irei

Indiferente
A quem sou ou suponho que mal sou,

Fito a gente
Que me rodeia e sempre rodeou,

Com um olhar
Que, sem o poder ver,
Sei que é sem ar
De olhar a valer.

E só me não cansa
O que a brisa me traz
De súbita mudança
No que nada me faz.

Fernando Pessoa

obs: ..depende de mim mudar uma metade.

terça-feira, maio 20, 2008

MARADONA.








Irá estrear em Cannes, o ultimo filme de Kusturica: "El Pibe Doro".
Para breve a estreia nacional,nao um filme de Futebol,mas um filme de um Senhor.
para mim o melhor de todos os tempos,e que jamais voltará a existir.Não pelas estatisticas,golos ou dribles,mas por ter vindo deonde veio,do que fez sonhar,do que simboliza,e da paixão.
Te quiero Maradona!

"Em qualquer momento ou local que repouse a sua existência, Diego seguirá driblando para a eternidade na minha memória como um desafio ao impossível, rompendo fronteiras no tempo, porque vê-lo jogar, como pibe com a camisola do Argentinos Juniors ou como capitão da selecção de Gardel, foi, para mim, um agnóstico que gosta e respira futebol, a única prova de que Deus existe.

Quero falar-vos de um poeta. Um poeta do futebol maravilha que transformou em terreno aquilo que nem os Deuses, na relva do Olimpo, tinham logrado sonhar.
Há quem defenda que a bola é um ser vivo, dotada de vontade própria, que só se aproxima daqueles que a sabem tratar bem, com amor e carinho. Também penso assim. Por isso, durante muito tempo, pensou-se que o tesouro do futebol estava guardado num lugar seguro, fechado a sete chaves: O corpo de Diego Maradona.
Por isso, durante aqueles dias em que ele disputou o «outro jogo», o da própria vida, longe do único local no qual se sentiu feliz, um campo de futebol, nunca consegui imaginar como seria possível dizer adeus a um Deus do futebol, pois, para além dessas mágicas quatro linhas mágicas, a vida nunca respeitou o seu talento divino.
Guardo religiosamente todos os resumos dos seus jogos e golos, do Boca ao Nápoles, entre eles um livre indirecto marcado, numa tarde de chuva, frente á Juventus, com um chapéu á entrada da pequena área fazendo a bola sobrevoar, como um pássaro, toda a equipa bianconera, até ao angulo superior da baliza de Tacconi. Um poema em forma de futebol.
Em qualquer momento ou local que repouse a sua existência, Diego seguirá driblando para a eternidade na minha memória como um desafio ao impossível, rompendo fronteiras no tempo, porque vê-lo jogar, como pibe com a camisola do Argentinos Juniors ou como capitão da selecção de Gardel, foi, para mim, um agnóstico que gosta e respira futebol, a única prova de que Deus existe.
A última reserva de um fútbol poético que se nos escapou das mãos como areia fina por entre os dedos.

Apesar de ter começado no Argentinos Juniors, seria na Bombonera que o mais famoso jogador argentino de todos os tempos iria pela primeira vez assombrar o mundo com a sua magia. Maradona ingressou no Boca, no inicio de 1981, numa altura em que, ainda no defeso – não esquecer que a época oficial sul americana corresponde ao nosso ano civil- era pretendido pelo River Plate e Barcelona. O presidente do Boca, Martin Noel seria, porém, mais astuto e por cerca 900 mil contos, contrataria «El Pibe de ouro», nesse tempo com apenas 20 anos. Com ele, o Boca venceu o campeonato de 1981, com 17 golos de Maradona em 28 jogos. Foram tempos inesquecíveis.

Quando em 1978, El Flaco Menotti se aproximou dele e disse-lhe, num misto de autoridade paternal e razão indecifrável, que tinha decido não o convocar, o pibe Diego Armando Maradona teve vontade de o matar. Como podia estar-lhe a destruir aquele sonho?
Durante meses só se conseguia imaginar na cancha do Monumental, com 100 mil hinchas fanáticos gritando pela Argentina e ele, com 17 anos mal feitos, a fazer bailar as redes. O sonho começara pouco antes quando ouvira Menotti falar dele com grande admiração e enormes elogios num programa de rádio.
Estava a pensar nele para o Mundial 78, dissera então.
Nessa tarde, conta Maradona, realizou um dos melhores treinos da sua vida, porque como ele confessa no seu livro Eu sou El Diego: “para mim, Menotti era... Deus!”.
Dias depois era chamado para jogar um jogo particular com a Hungria. Foi a sua estreia na selecção principal argentina. Começou sentado no banco e temia não jogar. Logo no inicio a Argentina marcou um golo e logo o pelusa pensou: “Isto vai ser uma goleada. Assim que vou jogar!” Vinte minutos depois, Menotti virava-se diria as palavras mágicas: “Maradona! Maradona!”. Mal entrou no relvado, Diego recebeu um passe do líbero Gallego. Era uma prova de confiança. De pronto, faz um passe magistral, isola Housseman e sentiu um arrepio percorrer-lhe o corpo todo. Na bancada o seu pai e sua mãe Totta, mais os pequenos irmãos, assistiam de coração apertado.
Depois dessa noite inesquecivel, nunca pensaria que Menotti não o chamasse para jogar o Mundial. Na hora da sentença, que também tocou o mago Bichini, explicou-lhe que era melhor esperar um pouco, no futuro ia ter muitos Mundiais, pelo que decidira deixá-lo de fora dos escolhidos para o grande torneio. No passado, porém, existia o exemplo divino de Pelé campeão do mundo com 17 anos, em 1958. Maradona não conseguia deixar de pensar nisso.
Neste contexto, quando Menotti, um ano depois de se sagrar campeão do mundo sénior com o onze de Kempes e Passarela, surgiu no Japão, em 1979, para disputar o Mundial de juniores com uma selecção júnior liderada por Maradona e Ramon Diaz, ambos com 19 anos, muitos entenderam que, mais do que uma prova juvenil, este torneio era antes uma sublime montra de estrelas em potência.
Dessa fantástica selecção gaúcha sairiam cinco jogadores que no futuro jogariam um Mundial com o onze principal: Barbas, Calderon, Simon, Ramon Diaz e, claro, Maradona.

Na hora da chegada ao México, um facto na altura pouco significativo acabou, no futuro, por tornar-se no segredo do muito que se iria suceder no mês seguinte. Desembarcavam figuras como Platini e Rumenigge e ambos diziam que não se consideravam favoritos. Ora porque não estava em bom momento de forma, ora porque vinham arrastando uma lesão, etc. Q
uando chegou Maradona, tudo foi diferente: “Estou aqui para ganhar e para provar que sou o melhor jogador do mundo”.

Era uma selecção argentina que muitos analistas rotulariam inclusive de vulgar, só que dentro dele estava um homem capaz de sozinho ganhar qualquer jogo: Maradona. Há quem acredite que se nesse Mundial, Maradona tivesse jogado pela Coreia, os coreanos também tinha sido campeões do mundo.
Quando, na relva do Azteca, viram Maradona saltar como um coelho voador frente ao guarda redes inglês Shilton e, com a mão de Deus, passar-lhe a bola por cima da cabaça, pela mente de muitos argentinos cruzaram-se outras memórias. Quando, pouco depois, o mesmo Diego Deus Maradona, driblou meia Inglatera e diante de Shilton, fintou-o com o corpo, tocando a bola para a sua direita, onde depois, com o seu mágico pé esquedo, chutou para as redes vazias, fazendo aquilo que o seu irmão Turco de sete anos lhe dissera para fazer pouco antes na pampa quando o vira falhar um golo na mesma situação, todos imaginaram como se estariam a sentir as tropas britânicas no vento gelado das Malvinas, nas ruas desertas de Por Stanley, ao ver como um pequeno argentino nascido na mais profunda pobreza, lhes estava a roubar, lá longe, na terra dos sombreros, os festejos do quarto aniversário da reconquista das Falklands.
Conta-se que numa humlde habitação argentina Don Salvatore, o célebre pianista de Colón, das memórias de Osvaldo Soriano, um dos milhões de argentinos sofredores, velho discipulo de Zapata, caiu da cadeira quando viu aquela segunda proeza de Maradona e pediu a todos que não o levantassem até ao dia de se jogar a final.
“Ás vezes, passado este tempo, sinto que o segundo golo me deu muito mais gozo.”, recorda hoje Maradona.
Depois de fazer o mesmo, na meia final, aos pobres belgas, derotados com outros dois maravilhosos goloes do pelusa, a Argentina estava, definitivamente, no caminho da glória ao ritmo de Maradona.
Na hora do regresso, todos foram recebidos numa atmosfera de verdadeira loucura. Quando por fim chegou ao jardim de Totta, a sua mãe que durante o Mundial lhe telefonava a perguntar: “Mas o que é tu comes, pibe? Corres mais do que nunca!”, Maradona sentiu-se outra vez Diego.
Durante os dias e as noites seguintes, a sua casa permaneceu rodeada de uma multidão que gritava o seu nome em delirio. Iam e vinham, todos os dias e todas as noites. Dois míudos, porém, destacavam-se dos outros. Estavam lá desde o primeiro dia, recorda Maradona em “Eu sou El Diego!”.
Até que uma noite, com pena, chamou-os para entrar e durante algum tempo trocou alguns passes, jogou futebol com eles na sala perante o olhar incrédulo de toda a família.

O italiano Bagni que compartiu com Maradona, os melhores anos da vida do Nápoles, conta que muitas vezes lhe intrigava o facto de, acabado o treino, e enquanto todos recolhiam ao balneário bebendo água esgotados, o argentino de ouro ficava para trás e, uma a uma, recolhia as bolas espalhadas pelos quatro cantos do relvado, levando-as, ora com pequenos toques sem a deixar cair, ora acariciando-a e dando-lhe beijinhos, ora brincando com ela, até ao saco que as iria abrigar até á sessão seguinte.
Um ritual de arte que intrigava Bagni, até que, o fim de alguns dias, perguntou-lhe porque o fazia. É só porque gosto de estar só com elas, tratá-las com carinho, falar-lhes ao ouvido para que no dia do jogo me obedeçam, amo-as tanto que todo o tempo do mundo com elas seria pouco para mim, explicou o pelusa, enquanto a seu lado passava um ragazzo e um cão usando duas perucas de Maradona.

Histórias de Encantar
“Em 85, na Colômbia, atiraram-lhe um laranja quando se preparava para marcar um canto e ele viu-a ainda no ar. Quando caía, amorteçeu-a com o pé, fazendo um movimento com o calcanhar, “tobillo”, que a permitiu de ficar colada á sua bota, sem se desfazer. Então começou a dar-lhe toques curtos e rápidos, sem a deixar caír, tic, tic, tic. De repente, levantou-a meio metro, deu a volta, de costas para o público, e pegou uma bicicleta na laranja que a devolveu mais ou menos ao sitio de onde tinha vindo, mas agora já desfeita. Isso vi eu, não me contaram!”.
Jorge Valdano, in Sueños de Futbol

Como definir Maradona? Era Deus jogando futebol. Uma vez quando estava em Barcelona, já aborrecido por estar numa recepção, encafuado dentro de um grande salão cheio de objectos valiosos, entre eles muitos objectos de ouro, descobriu uma bola e resolveu, ali mesmo, começar a dar-lhe toques. Brinca e diz que a vai meter num cesto que está lá do outro lado do salão, em cima de um pequeno móvel.
Levanta-a e remata na sua direcção. A bola passeia pela sala, passa ao lado, sempre muito perto, das peças de ouro e prata, estatuetas douradas, vasos da dinastia Ming, e, no meio de um conter de respiração geral, enfia-se, obediente, no cesto colocado no outro extremo.
Existe a obra divina e existe a obra humana. Existe a obra perfeita e existe a obra imperfeita. Neste cenário perfeito, o futebol de Maradona, terá sido uma obra divina ou um feito meramente terreno?"

Todo este texto foi integralmente copiado do site http://www.planetadofutebol.com/
escrito por Luis Freitas Lobo, um dos maiores estudiosos de futebol do nosso país.Não dos chatos,mas dos que têm a paixão como eu.



segunda-feira, maio 19, 2008

Digital Bath







you move like I want to
to see like your eyes do
we are downstairs where
no one can see
new life break away
tonight I feel like more
tonight I
you make the water warm
you taste foreign
and I know you can see
the cord break away
cause tonight I feel like more
tonight I feel like more
tonight I feel
feel like more
you breathed
then you stopped
I breathed then dried you off
and tonight
I feel like more
tonight

40ºMensagem


00.05 , 40ª mensagem. nao que seja muito mais que um simples numero,mas pode significar algo. Afinal,tudo tem sempre o seu significado,como se fosse a plenitude da origem das linguagens(como o filme)..a origem de tudo,o motivo,a razão,o porquê. E hoje o porquê é simplesmente um estado de dormência que me assolou. Dia complexo,pode ter sido o primeiro de muitos , pode ter sido mais uma ansiedade que de nada me valeu. Não. Não quero. ao contrario da musica, "i want to hold this thing."(Over,Portishead). fico como que embevecido pela janel que se entreabriu,como se passasse cada instante a por as mãos nas janelas e a fazer uma força tremenda para que se abram..como se fosse a unica coisa que soubesse fazer apesar de dia após dia cada uma delas se fecharem ao sentir os meus dedos. Mas não..não será desta. Desta vez vou tocar, vou agarrar,vou forçar, vou abrir,vou escancarar,vou esventrar com todas as minhas forças e deixar que a Luz entre de uma vez por todas. Não quero ouvir o que os fantasmas me dizem, o que os fantasmas me pedem,chega.. Sem sobressaltos vou agarrar naquele portão verde e enferrujado e abrir com uma vontade tremenda. Vou bater no muro, vou ouvir o barulho dos portões a abrirem-se até nunca mais os ouvir correr.(do sinonimo "fechar"). vou!
Não vou ovuir negar nem mais um dia, que esqueceu,que passou,que nao se sente mais no peito,nunca mais.nao,isto nao sao os desafinados que também têm coração,mas é lá perto,se adivinharem eu depois dou um rajá.
Depois de abrir os portões verdes e enferrujados,vou para as praias desertas que me esperam,vou passar uma manhã na praia onde as pegadas nao chegaram,quero uma praia numa manhã cinzenta,sem nada.com espaço para tudo. nao sei onde é essa praia,mas sei que está por aí, tem de estar..ora se nao fosse nao tinha por ela mesma a sua razão,o seu significado,o seu motivo. textos redondos ficam sempre bem.
sabe-me bem andar a pé,tenho saudades de andar a pé, sem pressas,sem frio nem calor,sentir que estou a andar,que sou eu que me movo,que tudo vai passando. estrahas contradições, ora o desejo de abrir tudo,ora o desejo de estar onde nao se esteve,ora com a luz,ora com o cinzento de uma manhã de outono na praia, ora com a vontade rectilinea de um texto absurdo e redondo.não importa,"sentir,sinta quem lê". não se trata de nenhum foguete lançado por um barco sozinho no mediterraneo,ninguem se perde no mediterraneo,eu nao saiu do meu mediterraneo,eu estou sempre na minha rua,simplesmente apago,zarpo. Mas quis ficar.
00.20
obs: se o portão se fechar por alguma razão.eu encontro outro.é o que faço.

domingo, maio 18, 2008

dream on.



Dream on girl, Dream on girl
I want to see you sleep tonight
You're up and down
You hit the ground
And time is drifting through your fears

I can find your dreams tonight
And make your lover come back home
If you don't know, you are on your own
I'll choose the best place for you to sleep

Come back to see the day you lost your heart
And all your hopes
I'll take you to see the sunrise and try to catch your ghost

Come on girl, a dream is your world
The signs you see are in your mind
The words that you speak are here in my ear
So I can hear you falling down

Take a breath to see me
I can wait for you to
Live a life with no hopes but
If you still believe…

Come back to see the day you lost your heart
And all your hopes
I'll take you to see the sunrise and try to catch your ghost

Come back to see the day you lost your heart
And all your hopes
by Rita Red Shoes



obs: isto nao vem bem a proposito de nada,ou então não.

segunda-feira, maio 12, 2008

Deranged by Mr David Bowie









Funny how secrets travel,
I'd start to believe if I were to bleed
Thin skies, the man chains his hands held high
Cruise me blond
Cruise me babe
A blond belief beyond beyond beyond
No return
No return

I'm deranged
Deranged my love
I'm deranged down down down
So cruise me babe
cruise me baby
And the rain sets in
It's the angel-man
I'm deranged
The clutch of life
and the fist of love
Over your head
Big deal Salaam
Be real deranged Salaam
Before we reel
I'm deranged

Mi Buenos Aires






MI BUENOS AIRES QUERIDO


Mi Buenos Aires querido,
cuando yo te vuelva a ver,
no habra más penas ni olvido.

El farolito de la calle en que naci

fue el sentinela de mis promesas de amor,
bajo su inquieta lucecita yo la vi
a mi pebeta luminosa como un sol.


Hoy que la suerte quiere que te vuelva a ver,
ciudad porteña de mi unico querer,
oigo la queja de un bandoneón,
dentro del pecho pide rienda el corazón.


Mi Buenos Aires, tierra florida
donde mi vida terminare.

Bajo tu amparo no hay desengaños,
vuelan los años, se olvida el dolor.
En caravana los recuerdos pasan
como una estela dulce de emoción,
quiero que sepas que al evocarte
se van las penas del corazón.

Las ventanitas de mis calles de arrabal,
donde sonrie una muchachita en flor;

quiero de nuevo yo volver a contemplar
aquellos ojos que acarician al mirar.

En la cortada más maleva una canción,
dice su ruego de coraje y de pasion;
una promesa y un suspirar

borro una lagrima de pena aquel cantar.

Letra de Alfredo Le Pera
Música de Carlos Gardel

copy paste.



26-01-2008
um nada que é tudo
tão estranho como o tudo e o nada podem andar tão juntos. momentos e breves momentos, nada mais..Por vezes nao passa de uma imune situação de prazer momentaneo,uma boa sensação que tanto estranhamente ocorre como desaparece.
por vezes penso se será uma sina, ou algo que me foge das maos..como aqueles graos de areia que queremos agarrar e nao os conseguimos sustentar. é um triste fado demasiado evidente..nao é uma hipocrisia nem seria certo baixar armas ao pessimismo,mas é. foge-me das mãos.tudo. nao falo de nada,mas falo de pequenas essencias que tanto ajudavam.
nao foi agora que percebi,este sentimento estupido,este amargo de boca,está aqui. que fazer...nada.
quero,luto,mesmo... a ver o que acontece.e se nada surgir?!..odeio-me se por vezes remeto isto para o meu umbigo,secalhar o problema é esse..ou nao. é assim..mesmo.um nada que é tudo.
Aquele nada que me faz olhar para as mãos e nao vejo coisa alguma..aquele momento que olho e posso ter tudo. parvoice senhores,pura parvoice..nao posso fazer contas com o que seja.mesmo.
como se tudo fosse uma canção em modo menor..pratico,real,evidente,e sem volta a dar. deverá ser isso... mais facil aceitar uma má derrota do que uma aparente vitoria que..nem passa por ser uma coisa nem outra.
odeio-me por isto. odeio-me por me negar,por me envergonhar,por nao gritar qd tenho de gritar.só. "i wish i was special"....só. vaidosismos estupidos, talvez..nao para sobressair,mas para conseguir vencer, nd mais.nao queria vencer fosse quem fosse,apenas por mim.smooth,tranquilo..mas não. como se o fogo se propaga-se semrpe da mesma forma,e sempre que o alimentasse ja sabia sempre que iria morrer. Sinto-me insensato qd alimento um fogo que sei,e que sinto, que irá apagar-se por si só.
não é para mim,como tudo.e como nada. quero fugir..correr,sdesaparecer,ir para longe,para muito longe,como diz a musica.estou farto..mas n faço seja o que for,odeio.
tanto tempo que nao o proferia..
poruqe é que o sol nao traz o novo resplendor,e os dias sao sempre mais um dia e a cor é sempre a mesma. porque é que eu só quero é paz e os sonhos se perdem como meras nuvens que vao para nunca mais.
as canções morrem sempre antes de nascerem.. meros "se's" que nem aí chgam a ser.
n gosto de gente má.é feio ser de má fé, tratar mal,propagar..levar para caminhos desleais e envenenados.digo eu.
tenho frio há demasiado tempo...mesmo.tou farto de ter frio.e sei que sempre o irei sentir.
vou dormir..doi-me tudo.

by"antigo" Lobos.

sábado, maio 10, 2008

Werewolf






Oh the werewolf, oh the werewolf
Comes a steppin along
He dont even break the branches
Where hes been gone

You can hear his long holler from away cross the moor
Thats the holler of a werewolf when hes feelin poor

He goes out in the evenin when the bats re on the wing
An hes killed some young maiden before the birds sing

For the werewolf, for the werewolf
Have sympathy
cause the werewolf he is someone
Just like you an me

Once I saw him in the moonlight when the bats were a flyin
All alone I saw the werewolf and the werewolf was cryin

Cryin nobody, nobody, nobody knows
How much I love the maiden as I tear off his cloths
Cryin nobody, nobody, knows of my pain
When I see it has risen that full moon again

When I see that moon movin through the clouds in the sky
I get a crazy feelin an I wonder why

Oh the werewolf, oh the werewolf
Comes travelin along
He dont even break the branches
Where hes been gone

For the werewolf have pity, not fear, an not hate
cause the werewolf might be someone that youve known of late

Oh the werewolf, oh the werewolf
Comes travelin along
He dont even crush the leaves
Where hes been gone

Cat Power
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