sinto o peito a bater, sinto os minutos a passar, sinto que nada posso fazer, sinto um ardôr de boca por nada poder lutar.
A espera é só mais uma delonga, que mais soa a desculpa, e que podendo nao o ser corrói a cada minuto que passa. Trata-se de um misto de orgulho e de racionalidade. Como se fosse um "vou viver" seguido de um Fistfull of Tears. Não tenho receio de aqui escrever pois sei que nao virás aqui, tal como sei que a chamada nao surgirá, mas sigo este texto meio atabalhoado como sigo o que quero. Não sou de cobardias, de virar a cara á luta, sigo as palavras que me assaltam, nao as dúvidas ou as incertezas que por vezes nao são concordantes com a retórica. é isso que dói.
Não sinto quase, esta aparente calmia deve-se a um inicio de constatações que o tempo traz por si só e que por ela mesma irá decidir. Injusto. Pois nunca vi uma unica face do espelho, as duas como sempre. Mas é mesmo assim, foram decisões, que o tempo se encarregará de medir.
disse.
1 comentário:
Eu também sou vossa mãe...
Disse!
Quando quiserem bater em alguém, convidem-me! Eu também gosto de apanhar...
Disse!
(E quantos outros "disse"´s já foram ditos?...)
«Flutuar, não mergulhar.»
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