O Tolstoi disse-nos uma vez que ninguem nos disse que o Belo, é bom e eu penso nisso por varios momentos. Gosto do Belo. sou um amante do Belo, é mais forte que eu. adoro a simplicidade do que é belo bem como da complexidade perfeita que nos embevece o olhar com tanto pormenor por admirar. Seja ele um amor, uma quimica, uma foto, um filme, um carro.. é a atracção que fica ali congelada do belo que nos faz deixar de pensar se nos fará bem, se nos irá matar ou levar para o abismo. Acho que tenho conseguido encontrar um meio termo. Para mim que sou um impulsivo com beijos que levantam as pedras da calçada e dos abraços nas arcadas em noites de chuva, dos gelados as 2 da manha com os pés dentro de água e das viagens de carro pelas noites de verão com os braços de fora, faz-me um bem tremendo encontrar esse meio termo. Ora nao esperando e valorizando o que o acaso(ou o motivo) me traz para perto, bem como admirando o belo e sabendo que me vou embevecer pelo que me suplanta o peito. Deixo uns riff's e uns sons de baixo á seinfeld em cada episodio citadino, bem como as rapsodias de um beirut quando vou para o mar para a minha costa azul. Mas é nesse ponto que só cheguei ha uns meses atrás que me sinto bem. Aquele ponto que nao esperamos nada mas sabemos o que queremos. Nao o que nao queremos porque essas respostas vao sair dentro de nós mais dia menos dia, mas sim do que queremos, do simples, do belo, do desocmplexo, do naturalmente belo, que é belo por si só e nao tem nada do artificial que podia sair numa frase feita. Frases feitas que existem, tal como os clichés, mas que têm de sair naturalmente. mas afinal como é que tu sabes se nao é mesmo real essa frase cliché?.. podes estar a ser tendencioso e de nao querer gostar daquele belo e encontrar ali um motivo qualquer para lhe ver um defeito e assim nao te prenderes a esse "belo e simples"... confuso?..um pouco. acaba por ser um misto de deixar mostrar o que surge pelo caminho, que temos de ir ver o que há do outro lado da cortina do mulholand drive, mas que essa vontade nao nos pode fazer refém da insatisfação e de ficarmos embevecidos pelo belo do veludo que nos afaga os sentidos. confuso?.. temos de ir, sabemos porque vamos, mas enquanto vamos temos de saber que aquilo pode ter um buraco negro cheio de nada do outro lado. Acho que isso nos garante que seremos capazes de largar facilmente e voltar para trás. gostar do belo, ir ver do outro lado da cortina mas nao de uma forma tola. como diz o outro, á vontade, mas nao é á vontadinha. hm... é o ponto que falo. tal como este texto, nao admito que amo o belo, como admito que preciso dele. como admiro o simples e natural, como a frase feita que naturalmente ás vezes faz sentido. tal como o ir ver a cortina de veludo vermelha como o nao criar expectativas sobre coisa alguma. certo?
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terça-feira, agosto 07, 2012
o ponto intermédio com ponto de retorno.
O Tolstoi disse-nos uma vez que ninguem nos disse que o Belo, é bom e eu penso nisso por varios momentos. Gosto do Belo. sou um amante do Belo, é mais forte que eu. adoro a simplicidade do que é belo bem como da complexidade perfeita que nos embevece o olhar com tanto pormenor por admirar. Seja ele um amor, uma quimica, uma foto, um filme, um carro.. é a atracção que fica ali congelada do belo que nos faz deixar de pensar se nos fará bem, se nos irá matar ou levar para o abismo. Acho que tenho conseguido encontrar um meio termo. Para mim que sou um impulsivo com beijos que levantam as pedras da calçada e dos abraços nas arcadas em noites de chuva, dos gelados as 2 da manha com os pés dentro de água e das viagens de carro pelas noites de verão com os braços de fora, faz-me um bem tremendo encontrar esse meio termo. Ora nao esperando e valorizando o que o acaso(ou o motivo) me traz para perto, bem como admirando o belo e sabendo que me vou embevecer pelo que me suplanta o peito. Deixo uns riff's e uns sons de baixo á seinfeld em cada episodio citadino, bem como as rapsodias de um beirut quando vou para o mar para a minha costa azul. Mas é nesse ponto que só cheguei ha uns meses atrás que me sinto bem. Aquele ponto que nao esperamos nada mas sabemos o que queremos. Nao o que nao queremos porque essas respostas vao sair dentro de nós mais dia menos dia, mas sim do que queremos, do simples, do belo, do desocmplexo, do naturalmente belo, que é belo por si só e nao tem nada do artificial que podia sair numa frase feita. Frases feitas que existem, tal como os clichés, mas que têm de sair naturalmente. mas afinal como é que tu sabes se nao é mesmo real essa frase cliché?.. podes estar a ser tendencioso e de nao querer gostar daquele belo e encontrar ali um motivo qualquer para lhe ver um defeito e assim nao te prenderes a esse "belo e simples"... confuso?..um pouco. acaba por ser um misto de deixar mostrar o que surge pelo caminho, que temos de ir ver o que há do outro lado da cortina do mulholand drive, mas que essa vontade nao nos pode fazer refém da insatisfação e de ficarmos embevecidos pelo belo do veludo que nos afaga os sentidos. confuso?.. temos de ir, sabemos porque vamos, mas enquanto vamos temos de saber que aquilo pode ter um buraco negro cheio de nada do outro lado. Acho que isso nos garante que seremos capazes de largar facilmente e voltar para trás. gostar do belo, ir ver do outro lado da cortina mas nao de uma forma tola. como diz o outro, á vontade, mas nao é á vontadinha. hm... é o ponto que falo. tal como este texto, nao admito que amo o belo, como admito que preciso dele. como admiro o simples e natural, como a frase feita que naturalmente ás vezes faz sentido. tal como o ir ver a cortina de veludo vermelha como o nao criar expectativas sobre coisa alguma. certo?
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2 comentários:
É isso mesmo.
certíssimo! (saudades... continua!)
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