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quinta-feira, abril 24, 2014

segunda-feira, abril 07, 2014

terça-feira, abril 01, 2014

Mantra.



Parece que a idade nos está a empurrar. Que nos leva, pega na mão, mete a batida correcta e vai inserindo notas atrás de notas.

Leva-me e tira-me do corpo uma camisa que se chama controlo cheio de botoes, cores e modas ha muito conhecidas.

Grato pelo momento, grato pela chance, grato pelo bonito momento, pelo arranque, afinal arrancou ha anos e anos..agora é apenas mais um episodio que pensava em certas alturas nunca vir a acontecer.

a batida continua, levamos a musica com a vida. será possivel? .. é sim.

é um mantra, uma historia, um designio, provocado, induzido, vivido. abrir o coração ao mantra e as notas que tocam na nossa vida.

sem medos, nem sustos, é assim mesmo, é aqui o momento. o momento é agora esta musica que tocamos.

testemunho tudo isto que toca nas mãos. este sol, este bafejo de sorte e amor.

grato por tudo.

viva-se a vida.

boom..



2º album.
gosto

quinta-feira, março 13, 2014

terça-feira, março 11, 2014

sou dum clube que me envaidece.

o ser sócio afinal de contas, é ter orgulho por algo mais que as modalidades desportivas protagonizam.
e nisso o caracter social, tem sido uma das bandeiras do Benfica.
campanhas de luta contra a fome, as habituais presenças nos hospitais, tal como outros clubes o fazem, mas á semelhança do desporto norte-americano, e outros clubes europeus , há alguns clubes que se destacam pelo papel social que protagonizam na sociedade.

afinal, nao são meros resultados, estatisticas, balanços, titulos ou seja que reconhecimento for.

este é apenas um exemplo do optimo trabalho que muitas pessoas no Benfica têm feito.

ajudar, fundações, apoio para paises mais desfavorecidos, fazer campanhas junto da imprensa de forma a chamar mais atençao a determinadas preocupaçoes sociais, um rol de actividades que dada a exposiçao social que o Benfica tem, só ajuda a trazer mais e mais apoios.

cada um defenderá a sua côr, eu defendo a minha, mas nesse aspecto, o Benfica é um campeão.

e isso envaidece-me.

o resto, sao pormenores. como dizia sócrates (o jogador do corinthians, sobre o qual escrevi aquando da sua morte), "Vencer é um detalhe".

Vamos Benfica.

in ABOLA.pt





José Pedro tem 14 anos e sofre de paralisia cerebral. No passado domingo concretizou um dos seus maiores sonhos: conhecer Jorge Jesus, assim como o plantel do Benfica.

«O José Pedro vê o futuro como um jogo de estratégia e o seu ídolo é Jorge Jesus. Foi o que ele me pediu, foi o sonho que ele quis ver realizado. O Benfica é campeão na solidariedade», explicou o pediatra José Peralta, que acompanhou o jovem nesta iniciativa promovida pela Fundação Benfica.

Além de Jorge Jesus, com quem esteve vários minutos à conversa, José Pedro, numa iniciativa promovida pela Fundação Benfica, teve ainda oportunidade de privar com Rui Costa e vários jogadores do plantel.

Fotografias SLB

terça-feira, fevereiro 25, 2014

quinta-feira, fevereiro 20, 2014

new day big man





congrats jmmy fallon.




é um bacano este camarada

quarta-feira, fevereiro 19, 2014

no Público. Para todos verem/lerem.

Ontem, o meu pai foi-se embora. Não vem e já volta; emigrou para o Recife e deixou este país, onde nasceu e onde viveu durante 65 anos. A sua reforma seria, por cá, de duzentos e poucos euros, mais uma pequena reforma da Sociedade Portuguesa de Autores que tem servido, durante os últimos anos, para pagar o carro onde se deslocava por Lisboa e para os concertos que foi dando pelo país. 

Nesses concertos teve salas cheias, meio-cheias e, por vezes, quase vazias; fê-lo sempre (era o seu trabalho) com um sorriso nos lábios e boa disposição, ganhando à bilheteira. Ontem, quando me deitei, senti-me triste. E, ao mesmo tempo, senti-me feliz. Triste, porque o mais normal é que os filhos emigrem e não os pais mas talvez Portugal tenha sido capaz, nos últimos anos, de conseguir baralhar essa tendência. Feliz, porque admiro-lhe a coragem de começar outra vez num país que quase desconhece (e onde quase o desconhecem), partindo animado pelas coisas novas que irá encontrar. 

Tudo isto são coisas pessoais que não interessam a ninguém, excepto à família do senhor Tordo. Acontece que o meu pai, quer se goste ou não da música que fez, foi uma figura conhecida desde muito novo e, portanto, a sua partida, que ele se limitou a anunciar no Facebook, onde mantinha contacto regular com os amigos e admiradores, acabou por se tornar mediática. E é essa a razão pela qual escrevo: porque, quase sem o querer, li alguns dos comentários à sua partida. Muita gente se despediu com palavras de encorajamento. Outros, contudo, mandaram-no para Cuba. Ou para a Coreia do Norte. 

Ou disseram que já devia ter emigrado há muito. Que só faz falta quem cá está. Chamam-lhe palavrões dos duros. Associam-no à política, de que se dissociou activamente há décadas (enquanto lá esteve contribuiu, à sua modesta maneira, com outros músicos, escritores, cineastas e artistas, para a libertação de um povo). E perguntaram o que iria fazer: limpar WC's e cozinhas? Usufruir da reforma dourada? Agarrar um "tacho" proporcionado pelos "amiguinhos"? Houve até um que, com ironia insuspeita, lhe pediu que "deixasse cá a reforma". Os duzentos e tal euros. Eu entendo o desamor. Sempre o entendi; é natural, ainda mais natural quando vivemos como vivemos e onde vivemos e com as dificuldades por que passamos. O que eu não entendo é o ódio. O meu pai, que é uma pessoa cheia de defeitos como todos nós – e como todos os autores destes singelos insultos –, fez aquilo que lhe restava fazer. 

Quer se queira, quer não, ele faz parte da história da música em Portugal. Sozinho, ou com Ary dos Santos, ou para algumas das vozes mais apreciadas do público de hoje – Carminho, Carlos do Carmo, Mariza, são incontáveis – fez alguns dos temas que irão perdurar enquanto nos for permitido ouvir música Pouco importa quem é o homem; isso fica reservado para a intimidade de quem o conhece. Eu conheço-o: é um tipo simpático e cheio de humor, que está bem com a vida e que, ontem, partiu com uma mala às costas e uma guitarra na mão, aos 65 anos, cansado deste país onde, mais cedo do que tarde, aqueles que o mandam para Cuba, a Coreia do Norte ou limpar WC's e cozinhas encontrarão, finalmente, a terra prometida: um lugar onde nada restará senão os reality shows da televisão, as telenovelas e a vergonha

Os nossos governantes têm-se preparado para anunciar, contentíssimos, que a crise acabou, esquecendo-se de dizer tudo o que acabou com ela. A primeira coisa foi a cultura, que é o património de um país. A segunda foi a felicidade, que está ausente dos rostos de quem anda na rua todos os dias. A terceira foi a esperança. E a quarta foi o meu pai, e outros como ele, que se recusam a ser governados por gente que fez tudo para dar cabo deste país - do país que ele, e milhões de pessoas como ele, cheias de defeitos, quiseram construir: um país melhor para os filhos e para os netos.

 Fracassaram nesse propósito; enganaram-se ao pensarem que podíamos mudar. Não queremos mudar. Queremos esta miséria, admitimo-la, deixamos passar. E alguns de nós até aí estão para insultar, do conforto dos seus sofás, quem, por não ter trabalho aqui – e precisar de trabalhar para, aos 65 anos, não se transformar num fantasma ou num pedinte – pegou nas malas e numa guitarra e se foi embora. 

Ontem, ao deitar-me, imaginei-o dentro do avião, sozinho, a sonhar com o futuro; bem-disposto, com um sorriso nos lábios. Eu vou ter muitas saudades dele, mas sou suspeito. Dói-me saber que, ontem, o meu pai se foi embora. 


http://www.publico.pt/cultura/noticia/carta-ao-pai-1624299


quarta-feira, fevereiro 12, 2014

quinta-feira, janeiro 16, 2014

segunda-feira, janeiro 06, 2014

sexta-feira, dezembro 27, 2013

algo a fazer em 2014.



Grande camarada Amorim.
Grande exemplo.

sexta-feira, dezembro 20, 2013

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diz que é à séria. não um blockbuster de propaganda. adoro estes bons filmes. boas criticas, diz-se por aí.


Feliz Natal! (again)


feliz natal :)




sábado, dezembro 14, 2013

quarta-feira, dezembro 11, 2013

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