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terça-feira, junho 28, 2011

Nantes Beirut


Well it's been a long time long time now

Since I've seen you smile

And I'll gamble away my fright

And I'll gamble away my time

And in a year a year or so

This will slip into the sea

Well it's been a long time long time now

Since I've seen you smile.


Well it's been a long time long time now

Since I've seen you smile

And I'll gamble away my fright

And I'll gamble away my time

And in a year a year or so

This will slip into the sea

Well it's been a long time long time now

Since I've seen you smile

domingo, junho 26, 2011

sábado, junho 25, 2011

entrevista sucinta com o Manel.



sábado, 25 de Junho de 2011 13:27
Entrevista com Manel Cruz: Agarra que é bandido
Davide Pinheiro

O Bandido está em fuga e não mais será apanhado.
Em entrevista, Manel Cruz explica o porquê e revela a encarnação que se segue.

Porque é que o Bandido se prepara para fugir pela última vez?

A missão está cumprida. Há vontade de fazer outras coisas. Além do mais, a logística deste concerto não é simples e foi preciso algum esforço para manter o projecto quer pela parte dos músicos, quer pela parte da equipa técnica e organização. É um concerto caro, o que torna difícil a sua venda, manter isto até agora foi uma espécie de capricho. Devo o ânimo à equipa.

Nas tuas «aventuras» fica sempre uma sensação de «coito interrompido». Parece que quando o melhor está para vir, tudo acaba. Sentes isso?

De modo algum. O coito pode ser interrompido para alguns que apanharam o bandido já na recta da meta, mas para mim foi uma «queca tântrica». Não me preocupa que os meus projectos acabem, preocupar-me-ia se não tivesse mais vontade de fazer coisas.
Numa perspectiva de números, as bandas em que te envolves também costumam acabar quando estão a contactar com o grande público.

Pode dizer-se que gostas de manter a tua música num domínio familiar?

O que acontece é quando o meu trabalho de alguma forma se afirma, normalmente eu já estou noutra. É uma questão de inquietude criativa, acho mesmo normal, já que o trabalho de um criativo é criar e não repetir. Claro que todos precisamos de rentabilizar o nosso trabalho de forma a que, quanto mais não seja, possamos continuar a fazê-lo. Mas cada um estabelece os limites de entrega a cada fase do processo, de acordo com as vontades ou necessidades, há opções para todos os gostos. às vezes não entendo o que tem de estranho acabar um projecto para começar outro.

Chegaste a vender o Foge Foge Bandido numa carrinha?

Não cheguei a levar. Era uma ideia. Desmotivei quando soube que era preciso uma licença para cada sítio onde parasse a vender o disco. Algo que não é de espantar num país altamente burocrático e que não promove a livre iniciativa.
Se eu tivesse mais corrones teria feito como os vendedores que andam a fugir da polícia. Acho que já esteve mais longe.

Consideras a hipótese de voltar a trabalhar «a solo»?

Numa perspectiva mais pessoal, sinto que nunca fiz um trabalho a solo. Tive sempre a meu lado pessoas que me ajudaram. Não é discurso romântico nem tanga de artista humilde. Sou ambicioso como o caraças mas não sou grande merda sem os outros.

Chateiam-te muito para voltares às canções dos Ornatos Violeta? Isso incomoda-te?

Não diria chatear... Mas acho normal. Mas que posso fazer? O mais que posso é dizer que eles não vão voltar e que mais vale concentrarem-se no que existe agora, já que, toda a gente continuou a fazer música. Mas não tenho ambição de competir com o passado.

O que se segue? Os Supernada?
Sim. Para além do desconhecido que é a grande parte.

Tens um pequeno estúdio no Porto. A ideia é ajudar músicos mais novos?
É o meu local de trabalho. No que puder ajudar...

A palavra voltou a estar na ordem do dia na música criada em Portugal.
Notas alguma evolução?

Gosto de pensar e acredito que sim. Mas é complicado falar disso superficialmente.
Nem me sinto capaz de um estudo sociológico assim de repente.
Acho que há menos preconceitos em massa, estão a ficar mais individualizados, que é como a meu ver é mais lógico.

nota 1 : espécie de Serviço Publico momentaneo.
nota 2 : Puxa Manel.

quinta-feira, junho 16, 2011

june (junho)




frase do dia

"A minha maior qualidade é chegar-me à frente."

Gonçalo Waddington
, em O último a Sair

quarta-feira, junho 15, 2011

Blog Aliciante.







recomendo a todos este blog http://www.aliciante.eu/ que descobri aqui à instantes, muito bom, bem escrito , e com muito bom gosto.

obs: tao aqui algumas fotos..algumas, nao todas.


carta aberta vs mea culpa vs Parabens.


É tão Suave a Fuga deste Dia É tão suave a fuga deste dia,
Lídia, que não parece, que vivemos.
Sem dúvida que os deuses
Nos são gratos esta hora,

Em paga nobre desta fé que temos
Na exilada verdade dos seus corpos
Nos dão o alto prêmio
De nos deixarem ser

Convivas lúcidos da sua calma,
Herdeiros um momento do seu jeito
De viver toda a vida
Dentro dum só momento,

Dum só momento, Lídia, em que afastados
Das terrenas angústias recebemos
Olímpicas delícias
Dentro das nossas almas.

E um só momento nos sentimos deuses
Imortais pela calma que vestimos
E a altiva indiferença
Às coisas passageiras

Como quem guarda a c'roa da vitória
Estes fanados louros de um só dia
Guardemos para termos,
No futuro enrugado,

Perene à nossa vista a certa prova
De que um momento os deuses nos amaram
E nos deram uma hora
Não nossa, mas do Olimpo.

Ricardo Reis, in "Odes"
Heterónimo de Fernando Pessoa

Diz que aqui há uns dias atrás, alguem fazia 123 anos. Alguém que tinha umas ideias, alguém que observava bem demais, alguem que sentia demasiado. E tudo bem regado com gin e ópio. dizem.

hoje dou a mão á palmatória, e peço-lhe desculpa.
aqui há uns anos atrás via-me em alvaro de campos, ou tentava na minha humilde vidazinha estupida.. o sentir, o esplendor da alegria e do sentir mais alto de todos os cumes, e de vir cá abaixo á obscuridade do frio e da dor.. era um sentir diferente...

depois..

anos vividos, e não é que o , até agora, renegado Ricardo Reis me assalta com uma exactidão brutal?!

o antigo rapaz sentado á beira rio sem mt fazer , mega entediante, traz uma serenidade brutal de vivencias e historias por contar..tipo a "elephant gun dos beirut".. uma rapsodia dançante cheia de bom astral. o mundo mudou, o alvaro de campos percebeu, a vida surge, a vida urge, o pastoé verde, e o rio nunca pára de correr..

aceitar o que os Deuses nos dão pela frente, e entender.. cm dizia o almada negreiros, "loucos sao os que nao entendem a minha loucura"..

o ricardo reis devia ver a picture bem grande.. entre copos de gin e ambientes de loucura e desvario, ele la transmutava(esta palavra existe?)..entre o alvaro e o ricardo. os dois sao uma evoluçao, um é necessário, o outro é primordial. é como o sentir sem barreiras, e o sentir serenamente. sao impulsos como outros quaisquer.

aqui nao há mais Lídia, mas fica aquele lugar vazio á espera do que os Deuses tragam por si só.

Parabens Fernando Pessoa. e Obrigado por tudo que por cá deixaste.

mea culpa por só agora ter entendido Ricardo Reis. secalhar "tinha de ser assim" para o entender.



nao é o elephant, gulag orkestra. homenagem á minha viagem de daqui a uns dias. Adriático e o Mar. isto continua.

nota 1 : o Mundo cá em baixo está cheio do descartável e do efémero, valha-nos a Paz e a serenidade.

"
Acima da verdade estão os deuses. A nossa ciência é uma falhada cópia Da certeza com que eles Sabem que há o Universo. Tudo é tudo, e mais alto estão os deuses, Não pertence à ciência conhecê-los, Mas adorar devemos Seus vultos como às flores, Porque visíveis à nossa alta vista, São tão reais como reais as flores E no seu calmo Olimpo São outra Natureza."
Ricardo Reis.

domingo, junho 12, 2011

quarta-feira, junho 08, 2011

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