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domingo, julho 31, 2011

sunday

um dia.



"
Um dia, quando a ternura for a única regra da manhã, acordarei entre os teus braços. A tua pele será talvez demasiado bela,e a luz compreenderá a impossível compreensão do amor.
Um dia, quando a chuva secar na memória, quando o inverno for tão distante, quando o frio responder devagar como a voz arrastada de um velho, estarei contigo e cantarão pássaros no parapeito da nossa janela. Sim, cantarão pássaros, haverá flores, mas nada disso será culpa minha, porque eu acordarei nos teus braços e não direi nem uma palavra, nem o príncipio de uma palavra, para não estragar a perfeição da felicidade.
"

José Luís Peixoto

por vezes surgem.

" Passa de vez em quando uma rapariga numa vida, uma rapariga alta e morena, com cabelo até à cintura, que olha para trás e para nós como se nos pedisse para dizer "eu vou matar-me". E essa rapariga só precisa de um segundo, de um pequeno segredo, que nos esconde na alma, sem se importar com isso. E fica-nos para o resto da vida, presente em todos os instantes da vida, atravessada nas nossas poucas alegrias.
Arruina-nos os amores, passando pelos quartos onde estamos deitados com raparigas muito piores e olhando por cima dos ombros como se tivesse pena de nós.
Às vezes passa uma rapariga na vida que nunca mais deixa de passar, que nos interrompe e condena e encanta, sem saber o mal e o bem que nos faz e que nos fica na alma como aquelas pessoas que passam no momento em que se tira uma fotografia e passam a ser a pessoa que se fotografou (...)
"

Miguel Esteves Cardoso

sábado, julho 30, 2011

quinta-feira, julho 28, 2011

terça-feira, julho 26, 2011

sentence


Puto..tu sabes que a mim..


o medo é uma cena que a mim não me assiste.

(isto depois do "mandar-se-me á frente" é um épico).

Timeless.super post.SUE/GINA/LK










































Alem das mil que me assaltam as memorias e o sangue, Gina Gershon.


Há mulheres que perduram na memória, nao pela idade, simplesmente pelo perfume que conseguem manter ao longo dos anos..

Atitude meus Senhores.


o "je ne sais quoi"


um tal encadeamento de pensamentos..


Gina Gershon pelo Eastbound and Down, depois fui pesquisar umas coisas.. bang! Elisabeth Sue (sim a do Cocktail com o cabelo encaracolado com o jipe vermelho;e do morrer em Las Vegas com o Nicolas Cage),voltamos á gina,e BANG! Lenny kravitz (com a Gina no videoclip)...


tenho de ir a NY.



Obs: deu-me 3 segundos de sentimento.


a duvida persiste.







...

segunda-feira, julho 25, 2011

segunda-feira, julho 18, 2011

JOY!!!







SBSR, dust until dawn.

Gostei. nem me lembrei daquelas névoas nem coisa que a valha. Enjoy, apenas.
Tame Impala, Portishead(melhor que no Coliseu ha uns anos), Chromeo, Nicolas Jaar,Ian Brown (a serio que gostei), X.wife, Gift, artic monkeys....e Arcade Fire que foi o momento alto.. fantastico. esmagador como um abraço de vida, de movimento, de rock, de ritmo, de braços no ar, de abraços, de sorrisos, de bater o pé, de saltar, pular, tudo e tudo. (é para ser lido pausadamente, nao como se fosse alvaro).
Por vezes ha etapas fantasticas que culminam, ou trespassam por momentos fantasticos... e posso dizer que tive um na passada sexta-feira no Meco.
Sol, o Cambodja, o mar durante o dia, e muito boa musica.. o resto.. nada que nao se aguente por umas 72 horas.


De resto.. conhecer pessoas,dançar,Sol, praia, (prefiro nao falar no camping), parece-me que vi passar o charlie sheen de helicoptero, vi o wiliam defoe de joelhos com o napalm, e o Brando na caverna.. got the picture?..mais ou menos... e para o ano, só mesmo com Radiohead ou Queens é que la voltarei a dormir.. aliás... a dormir lá.. hmm nah . :)

Momentos:... surpresa de Nicolas Jaar, o smooth feeling dos Portishead, a força e a energia dos Arcade, epa ia-me esquecendo dos Beirut!! pera lá.. foi bom, sao uns rapazes muito bons, adoro a musica deles mas ali nao funcionou, de todo. uma aula magna.. coliseu.. assim sim, mas ali nao.
Voltando á estrada, Arcade Fire, foi um "embrace" the good vibe! ja se sabia que andavam na estrada ha umas semanas, esperei que estivessem mais cansados, mais abatidos mais formatados, e nao se sentiu rigorosamente nada disso. eles proprios o confessaram, (e pareceram sinceros), e foi um concerto cheio de cor, vida, jovialidade e muito Boa Energia :)
talvez fossem os ares do Meco que inundaram aquele palco, talvez houvesse por lá muita gente de corpo e alma naquele concerto, nao sei.. amei mesmo.

o resto, foram coisas minhas.



e a rapariga a dançar, a cantar, a rodar, a saltar.. epa lindo meu!



Life Is Joy!!

quinta-feira, julho 14, 2011

sábado, julho 09, 2011

kiss.










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bowling.

JACQUES: The Sports Issue, Trailer 2. from Jacques Magazine on Vimeo.

sexta-feira, julho 08, 2011

uma ideia...









"elogio ao amor" MEC





Elogio ao amor
“Há coisas que não são para se perceberem. Esta é uma delas. Tenho uma coisa para dizer e não sei como hei-de dizê-la. Muito do que se segue pode ser, por isso, incompreensível. A culpa é minha. O que for incompreensível não é mesmo para se perceber. Não é por falta de clareza. Serei muito claro. Eu próprio percebo pouco do que tenho para dizer.

Mas tenho de dizê-lo.


O que quero é fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.



Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em “diálogo”. O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam “praticamente” apaixonadas.
Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do “tá bem, tudo bem”, tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?



O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida,o nosso “dá lá um jeitinho sentimental”. Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar.
O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto. O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A “vidinha” é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não é para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende.



O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha – é o nosso amor, o amor que se lhe tem. Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir. A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a Vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também.”


Miguel Esteves Cardoso


nota 1 : face ao descrédito que todos dão, venho só deixar uma ressalva que "sentir, sinta quem lê".


nota 2 : tambem eu partilho o que o MEC pensa, mas seja isto um melodramatismo ou nao, nao penso nisso. leiam isto como se estivessem a ler ricardo reis, nao o alvaro de campos. se isso for possivel.
nota 3 : tal como disse á pouco, a vida nao é como nos filmes, mas sempre temos os filmes.. os livros é a mesma coisa.
nota 4 : os que quiserem que vivam as formulas matematicas..seus atrasados.





este é o blog da chef Paulinha. passem por lá.



cool stuff.

é verdade sim sra.


chega-te pra lá..



dá-lhe meu velho!





damn..






wikipedia helps.

Saudade (singular) or saudades (plural) (pronounced [sɐ.uˈdaðɨ] or [sawˈdaðɨ] in Portuguese,[1] is a Portuguese word that can be translated as "longing, yearning", which describes a deep emotional state of nostalgic longing for something or someone that one was fond of and which is lost. It often carries a fatalist tone and a repressed knowledge that the object of longing might really never return.
Saudade has been described as a "vague and constant desire for something that does not and probably cannot exist ... a turning towards the past or towards the future".[2] A stronger form of saudade may be felt towards people and things whose whereabouts are unknown, such as a lost lover, or a family member who has gone missing. It may also be translated as a deep longing or yearning for something which does not exist or is unattainable.
Saudade was once described as "the love that remains" or "the love that stays" after someone is gone. Saudade is the recollection of feelings, experiences, places or events that once brought excitement, pleasure, well-being, which now triggers the senses and makes one live again. It can be described as an emptiness, like someone ( e.g., one's children, parents, sibling, grandparents, friends, pets) or something (e.g., places, things one used to do in childhood, or other activities performed in the past) should be there in a particular moment is missing, and the individual feels this absence. In Portuguese, 'tenho saudades tuas', translates as 'I have saudades for you' meaning 'I miss you', but carries a much stronger tone. In fact, one can have 'saudades' of someone whom one is with, but have some feeling of loss towards the past or the future.

falando sério. claudinha leite..




além da Scarlett, esta é das poucas louras que falava a sério..

Claudinha Leite, baiana.. com aqueles gelados.

ja nao te ouvia ha um tempinho.

obs: sim, o autor deste blog sofreu em pequeno uma lobotomia,(das boas), e hoje gosta de ouvir Roberto Carlos.
e gosto sim sr. viva o Rei.

"claudinha.. canta pra mim..."



sábado, julho 02, 2011

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