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segunda-feira, outubro 20, 2008

finalmente chegaste.

18.40
Não me recordo. De verdade. Sinto um sufoco na mente que me anestesia ao passar dos dias. Ao passar dos dias vou matando o que hipoteticamente posso sentir ou não. Nem o toque,nem o disparo. A ponto de o dizer directamente a mim mesmo que aqui escrevo para ninguem lêr. Estou-me nas tintas para que possam ler ou não. De nada me servem,de nada vos sirvo.
Como se o céu estivesse encoberto e o mundo estivesse do outro lado da névoa para que um dia lhe tocasse.
Quero acordar cedo,vêr o nascer do dia.Esqueço-me mesmo do que é o retorno á vida sem me deixar ir por aí meio á deriva,colocando a mão para sentir para onde sopra o vento.
Frustrante em certa medida,o querer o vento e não ser capaz de o abraçar na sua imensa imensidão.Muitos dizem,"está na tua mão",possivel, é bem possivel,creio mesmo que sim mas agora vem este "mas" cheio de possibilidades e incompatibilidades e feitios cheios de orgulhos que fazem parte de mim. Não que não queira enfrentar esse "mas",quero de verdade,mas por si só mete meio Mundo por levantar.
É tudo meio labiríntico, como se nem sequer tivesse saudade de coisa alguma,do cheiro dos sitios que pretendo cheirar,das auras que quero vêr e aquelas coisas poéticas que fazem uma pessoa pensar que pode virar o Sol para o outro lado. E no entanto continua-se no meio do mesmo labirinto.
Não será medo.Não é não. Não sao segredos nem medos que moram comigo,pelo contrário,como aquele boxeaur que enfrenta cada combate sempre da mesma forma,umas vezes cai,outras vezes vence ,tal como todos. Os meus combates têm sido mais derrotas que vitórias bem sei,mas nao é por isso que me irá afectar por que momento fôr. Em todas as vitórias nenhuma foi fácil por isso, apenas dia após dia tudo isto será o "encher a cabeça" juntar os punhos cerrados.
Qual FightClub fictício,eu e todos que andam por aí passamos dias pelo pó e com os corações cansados que lembram lutas gigantestas. Quando um problema nao tem solução,deixa de ser problema, disse alguem, e acaba por ser assim mesmo que tenho de me sujeitar. É esse o unico caminho a percorrer,sem palavras nem receios nem nada. Ir, e pronto.Ir,e pronto.
E
stou mesmo parado , agora. De verdade. Vazio de Outono...demoraste a chegar.
19.05

9 comentários:

RC disse...

Cheguei. :)

o mesmo de sempre. disse...

tb és outonal rapariga?

RC disse...

inernosamente e veronilmente outonal! ó paz!

RC disse...

invernosamente*

o mesmo de sempre. disse...

pronto,acho que texto mais ambíguo e vago nao podia ter derramado,tb te atacam os amarelos torrados e as folhas pelo chão com tindersticks ou algo mais ventoso?

RC disse...

Moro no Pai-do-Vento. Conheces?

o mesmo de sempre. disse...

epa não. lol..mania que as pessoas têm de não dizerem deonde são. isso é falta de sentimento de pertença é o que é!

o mesmo de sempre. disse...

como vês, demorei a lá chegar.. ninguem é desses lados meu.

RC disse...

Sou filha do vento, portanto (sou uma manienta, eu).

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